A recomendação ainda é cuidar, cuidar e cuidar


Ibirubá tem vivido o aumento expressivo do número de casos com Covid-19. Segundo o monitoramento do governo do estado, o município está na posição 67 no ranking de casos, numa incidência de quase 500 casos por 100 mil habitantes.

Até a manhã de 10/07, Ibirubá chegou a 104 pessoas confirmadas com Covid. Segundo o Boletim Epidemiológico do Comitê Municipal de Combate e Enfrentamento ao Coronavírus, destes casos, 65 pessoas já se recuperaram da doença, estando ainda 35 pessoas com a doença ativa, e quatro vieram à óbito. O Boletim informa que Ibirubá testou 560 pessoas e somente 20% dessas positivaram com a Covid-19.

A questão do surto no Lar do Idoso impactou bastante, inclusive, em questão de internação local e na região, pois tinha pacientes de outros municípios. Em todos os lugares que tiveram surtos nesse tipo de instituição o índice de internação foi mais alto, inclusive com óbitos. São pacientes mais delicados com tendência à agravamentos.

Ainda não se sabe exatamente como o vírus chegou na instituição. A Secretaria de Saúde ainda está traçando essa rota. A instituição já estava tomando todos os cuidados recomendados, não estavam mais recebendo visitas dos familiares e sendo feito monitoramento na chegada dos funcionários nas 24 horas do dia. O surto ainda está em andamento, podem surgir novos casos, mas se precisa de mais tempo sem casos para se dar por encerrado o surto.

A secretária de Saúde, Carlota Artmann, afirmou que chegar a mais de 100 casos e quatro óbitos em Ibirubá é preocupante e muito triste. “É uma doença grave, silenciosa. O contágio é muito fácil em aglomerações e na proximidade entre as pessoas. Reforçamos à população para tomarem todos os cuidados recomendados, mesmo dentro de casa. Se receber visita em casa, use máscara, não relaxe nos cuidados. A ordem do dia é cuidar e cuidar”, enfatizou Carlota.

O toque de recolher instituído por Decreto na semana passada com vigor até as 5h30min de segunda-feira, dia 13/07, tem o objetivo de evitar as aglomerações, as saídas de casa – que não sejam por situações de necessidades essenciais, de forma a conter o avanço do contágio.

A grande preocupação é a estrutura hospitalar disponível no município para os pacientes que venham a ter seu estado de saúde agravado, sendo ou não por Covid. Os pacientes com coronavírus hospitalizados podem evoluir rapidamente para um agravamento e ficam, pelo menos, uma semana em internação. “Se os pacientes que se agravaram e foram para outros municípios, se tivessem que ter ficado em Ibirubá, teríamos um esgotamento”, informou o Dr. Etiani Messerschmidt, médico da Secretaria Municipal de Saúde e integrante do Comitê.

Porém, o médico também afirma que o Hospital da Comunidade Annes Dias está muito bem preparado com profissionais capacitados em intensivismo para atuar na pandemia.

Durante a semana que passou, o Dr. Etiani participou de entrevistas nas rádios locais. Dentre todo um esclarecimento geral à população sobre o quadro da pandemia em Ibirubá, também falou sobre a questão do protocolo de medicamentos ministrados nos pacientes com Covid. Segundo ele, Ibirubá está seguindo o tratamento que o Ministério da Saúde preconiza e utilizando os medicamentos disponíveis.

“Não há um protocolo oficial, mas há uma Nota Técnica do Ministério, desde março, que, na vigência dos sintomas ou caso confirmado, traz uma orientação ao tratamento, deixando como um critério do profissional médico, sem obrigatoriedade, prescrever o uso dos medicamentos Azitromicina, Hidroxicloroquina, Zinco, Remdesivir e Ivermectina, sob concordância do paciente mediante termo assinado por ele. Esta medicação tem no estoque da farmácia municipal.

Recomenda-se à comunidade para buscarem as informações e os esclarecimentos da doença em fontes confiáveis, e também a ouvirem as entrevistas concedidas pelo próprio Dr. Etiani e por outros profissionais do município.

Magda Pimentel

Assessoria de Imprensa

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