Aterro Sanitário da Linha Duas receberá ampliação

No dia 31/05, a empresa Geotheca Consultoria Ambiental Geologia Topografia Ltda., representada pelo geólogo Enoir Luis Greiner, apresentou para a Administração Municipal os projetos iniciais para ampliação do Aterro Sanitário, situado na Linha Duas, interior do município de Ibirubá.

A reunião aconteceu no Gabinete do Prefeito Municipal com a presença do próprio prefeito Abel Grave, do secretário de Administração e Planejamento Valdir Lageman, do secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente Olindo de Campos e equipe do Departamento de Meio Ambiente, coordenadora Francieli Sandri e analista ambiental Elisangela Althaus, do engenheiro civil Jeferson Müller e do engenheiro responsável pelo Aterro Sanitário Vitor Bolzan.

Após a apreciação do grupo, foram solicitados alguns ajustes nos projetos para atender as demandas do município. Após as alterações, os projetos de ampliação do Aterro Sanitário, incluindo o da Usina de Reciclagem (que também é pretendida a instalação neste local), serão protocolados no órgão ambiental Fepam, como previa o Termo de Referência deste contrato.

A contratação da empresa se deu através da Tomada de Preços 011/2018, que originou o Contrato 006/2019, ao valor de R$ 22.980,00.

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O Aterro Sanitário é composto por uma célula revestida com lona de polietileno de alta densidade, evitando a contaminação do solo. Tem capacidade de 14 toneladas de resíduos por dia e três lagoas para tratamento do efluente.

O controle de poluição é feita através de análises semestrais de água subterrânea obtida através de poços de monitoramento. Também é feita a coleta de efluente bruto obtido na primeira lagoa e do efluente tratado obtido na última lagoa. Após passar pelo sistema de decantação, todo o efluente é recirculado, ou seja, volta para a célula ajudando na decomposição dos resíduos. Também há um sistema de drenos dos gases na própria célula para evitar explosões.

O Aterro Sanitário diferencia-se do lixão por ser uma obra de Engenharia, projetada para não causar poluição e degradação do meio ambiente, diferentemente do lixão, o qual o resíduo é disposto no solo sem nenhuma proteção e sem nenhum monitoramento.

Quando atinge o limite de capacidade de armazenagem, o aterro, através de um processo de monitorização específico e se reunidas as condições, pode se tornar um espaço verde ou mesmo um parque de lazer, eliminando assim o efeito estético negativo.

As análises realizadas nos últimos anos demonstram que o Aterro Sanitário de Ibirubá está funcionando adequadamente, sem causar poluição nas águas ou ao solo em seu entorno.

A vida útil de uma célula depende muito da coleta seletiva, pois se a coleta funciona, e as pessoas fazem a separação em casa, sendo o material reciclável aproveitado pela Associação de Catadores local e o orgânico compostado, sobraria apenas o rejeito para ser disposto no Aterro, aumentando, significativamente, a vida útil do mesmo. E é essa a ideia da Administração Municipal, que, junto à área do Aterro, seja instalada uma Usina de Triagem, onde todo resíduo será separado, restando apenas o rejeito para o Aterro.

A célula existente durou, aproximadamente, 10 anos. Dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, vinculado ao Ministério da Cidadania) mostram que, em 2018, foram coletadas 3640 toneladas de resíduos domésticos, 584,40 t de resíduos públicos (podas, varrição, móveis e outros deixados pela população em locais clandestinos coletados pela Prefeitura).

Outro dado é que cada cidadão ibirubense gera em torno de 1,2 kg/dia de resíduo.

Com a criação da Associação de Catadores Cidadania Sustentável Ibirubá, a Coleta Seletiva iniciou em 2016. Em 2018, a Associação aproveitou 419,0 toneladas de resíduos, 1/3 do que foi coletado pelo caminhão da Coleta Seletiva. Ou seja, 2/3 do material que foi para a Associação não era de material reciclável.

A célula nova (ampliada) terá a mesma configuração da existente.

Informações repassadas pelo Departamento Municipal de Meio Ambiente

Bióloga Analista Ambiental Elisangela Althaus

Magda Pimentel

Assessoria de Imprensa

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