Entenda mais sobre a Febre Amarela

A Febre Amarela é uma grave doença transmitida por certas espécies de mosquitos. O vírus responsável pelo problema atinge principalmente o fígado e causa febre, dor de cabeça e pele amarelada, entre outros sintomas. Em casos graves, ela pode matar – daí a importância da vacina.

Como a febre amarela é transmitida?

Macacos infectados passam o vírus para os insetos ao serem picados. Então, os mosquitos podem atacar um ser humano, que está passando por alguma região de mata ou próxima a ela. Hoje em dia, os mosquitos que disseminam a Febre Amarela são dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Portanto, não há qualquer razão para matar macacos, como já aconteceu no nosso país. Eles não transmitem a doença para o ser humano (e a morte deles, em decorrência da Febre Amarela, serve como um primeiro sinal de alerta para as autoridades, que então conseguem bloquear os surtos).

Um adendo: o Aedes aegypti, comum em áreas urbanas, também pode transmitir o vírus por trás dessa enfermidade. Porém, isso não acontece desde 1942 – em grande parte por causa das campanhas de vacinação.

Esse, aliás, é o grande medo dos especialistas: um ciclo de transmissão urbano da Febre Amarela tem potencial para explodir o número de casos e de óbitos.

Quais são os sintomas?

Dor de cabeça, febre, dor no corpo, icterícia (condição que deixa os olhos, pele e mucosas num tom amarelado) e comprometimento do fígado.

Num quadro mais brando, os sinais vão durar de sete a dez dias. Em situações graves, a doença causa insuficiência hepática e renal e o paciente precisa ser levado para a UTI. Nesse estágio, os sintomas permanecem entre duas e quatro semanas.

Como funciona o diagnóstico?

O médico acusa a presença da Febre Amarela e inicia o tratamento a partir dos sintomas do paciente. No entanto, às vezes, é necessário um exame de sangue para confirmar o diagnóstico.

Tem tratamento?

Não existe um remédio aprovado para eliminar o vírus especificamente. O que se faz é lidar com os sintomas e, caso a situação se agrave, internar o paciente na UTI. Tudo para que o próprio corpo reaja e enfrente a infecção.

E a vacina contra Febre Amarela? Saiba quem deve tomar

A melhor maneira de se prevenir contra a doença é a vacinação. Seu nível de eficácia está entre 95% e 98%.

Segundo o Ministério da Saúde, uma dose é suficiente para a vida toda – isso não vale para a versão fracionada, que foi distribuída em 2018 em certas regiões do Brasil.

O imunizante está disponível na rede pública de saúde e, em geral, é liberado dos nove meses de idade até os 60 anos.

Devido aos surtos de Febre Amarela em 2018, o Ministério da Saúde declarou que pessoas residentes de todas as regiões brasileiras deveriam se vacinar, desde que não possuam contraindicações. O recado vale, especialmente, para quem mora ou vai viajar a áreas com número expressivo de casos.

Mas quem não pode tomar a vacina? As contraindicações são restritas a sujeitos com alergia grave a ovo ou algum problema descontrolado que afete a imunidade, a exemplo da AIDS.

Medicações que abalam nosso sistema de defesa contra infecções também limitam o uso da vacina. É o caso da quimioterapia contra o Câncer, por exemplo.

Além disto, idosos e gestantes devem ter atenção redobrada. Eles não estão proibidos de tomar a injeção, porém merecem considerar alguns pontos e, de preferência, conversar com o profissional de saúde.

No mais, medidas como usar roupas compridas, passar repelente e instalar telas nas portas e janelas também são bem-vindas para afastar o risco da Febre Amarela.

Secretaria Municipal de Saúde de Ibirubá

Epidemiologia/Setor de Imunizações

Publicado por

Magda Pimentel

Assessoria de Imprensa

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