Orientações sobre o armazenamento de água no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde de Ibirubá continua a solicitar à população, que a mobilização pelo combate ao mosquito Aedes aegypti é de forma permanente.

O mosquito é transmissor de Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, doenças que podem gerar outras enfermidades, como Microcefalia e Guillain-Barré.

Como sabemos, estamos em uma época em que há períodos de sol e algumas pancadas de chuva. É um momento propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, de maior risco de infecção por estas doenças.

No entanto, a recomendação é não descuidar em nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer período. Por isto, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito.

Com isso, surge também um problema que é o armazenamento de água da chuva em toneis e caixas de água. Assim, é solicitado que se fizer a coleta de água da chuva, é importante mantê-los tampados e a limpeza deve ser periódica ou, ainda, manter clorada, ou seja, adicionar cloro nessa caixa ou reservatório.

Tampar e lavar depósitos de água são ações importantes para o combate ao mosquito Aedes aegypti. A limpeza deve ser periódica com água, bucha e sabão.

Ao acabar a água do reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo. Este cuidado é essencial, porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco.

O cuidado se deve também às telhas e, principalmente, às calhas usadas na captação da água, pois podem formar pequenas poças, que se tornam ambiente propício para o mosquito colocar os ovos. Basta uma pequena quantidade de chuva para levar as larvas para dentro das caixas de água, que, após se transformarem em mosquito, muitas vezes conseguem sair pelo suspiro do reservatório.

A preocupação é com relação ao mau uso desses reservatórios. Recomenda-se que o suspiro seja vedado com um pedaço pequeno de tela, que seja feita a limpeza das calhas ou que se elimine, definitivamente, a caixa ou o tonel de água.

Preocupamo-nos com essas caixas de água, mas, na verdade, o grande problema é a educação. Por mais que façamos campanhas e mutirões, as pessoas não mudam seus hábitos.

Agentes de Endemias fazem a parte de orientação e prevenção à população, mas parte das pessoas não se esforça para manter a infestação baixa.

Pedimos para a população que seja consciente com o armazenamento, não deixando caixas destampadas, utilizar a água em três dias ou que a tratem, utilizando cloro.

Larvas e mosquito Aedes aegypti presentes em um reservatório de água em Ibirubá

Graciela de Mello Van Der Han

Agente de Combate à Endemias

Secretaria Municipal de Saúde de Ibirubá

Publicado por

Magda Pimentel

Assessoria de Imprensa

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